quarta-feira, 24 de abril de 2013

Oh, céus!




Ela aproximou-se e eu a senti.
Ela tem cheiro de sorriso!
Percebi que algo diferente se deu em mim,
Meu Deus, como posso ser tão infantil?
Minhas bochechas enrubesceram e meus pés formigaram...
Sintomas, ridículos, de paixão!
Ela ficou em pé na minha frente a sorrir,
E como um galante cavalheiro sedutor eu escondi o meu medo.
Medo de não ser o suficiente,
Dela não gostar de halls vermelha que trago,
De dizer besteira,
De não ser inteligente o bastante,
De não estar cheiroso o bastante,
Da chuva não ser romântica o bastante,
De que meus olhos não brilhem o bastante.
Senti medo de desapontar.
Sem meias palavras ela me abraçou.
Ah, aquele abraço inesperado que amassa a sobriedade da consciência acelerando o coração...
_ Por que seu coração está acelerado? _ Ela perguntou.
_ Deve ser sua presença! _ Meu sorriso respondeu.
Ela novamente sorriu
E meu mundo, naquele momento, foi feliz,
Pois sou um céu
E o sorriso que ela me trouxe
Fez-se o brilho necessário
Que possibilitou, a mim,
Ser um céu estrelado!

2 comentários:

  1. É mesmo a sua cara, esse romantismo seu... rsrs

    ResponderExcluir
  2. Você está certa, esse romantismo sou todo eu! Inclusive, esse poema é a narração de um fato!
    Obrigado por ler meus traços.

    ResponderExcluir