terça-feira, 17 de abril de 2012

Ultimo poema para você

Foi uma epopeia pelo obscuro da vida
Quando te perdi em meio à tempestade sentimental
Que abalava minha já deficiente forma de raciocínio.
E como um andarilho que por nada procura
Vaguei só, por uma multidão de transeuntes enérgicos.
Ali todos me conheciam e cumprimentavam-me,
Eu estático lembrava-me do seu repentino desaparecimento
Esquecendo-me do objetivo, esquecendo não! Eu não o conhecia.
Vendo que ali era a escada de acesso a loucura
Decidi abrir mão de amar-te para ressuscitar o “eu”
Que soterrado estava adormecido no profundo do meu intelecto.
Ele estava lá dês da sua chegada amor... EX-AMOR!
Agora sendo eu, preciso aprender a escrever e sentir outra coisa a não ser você!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Senso quase comum

Certas coisas eu não entendo!
Por exemplo:
Por que Maria é o par perfeito de João...
Não deveria ser o de José, ué?!
Também não alcanço
A forma criancionista de pensar de Clarisse Lispector
E algo me diz que perco muito com isso.
Não compreendo porque o ser poeta humano
Entra em estado defensivo quando questionado
Seu nível de mediocridade.
Não entendo o vazio humano,
Tão grande... tão plural... tão doloroso!
Por não saber, digo que é espiritual.
Não alcanço a forma de pensar dos cachorrinhos,
Fiéis a um dono que o mantém em cativeiro.
(não compreendo os homens que se detém em cativeiros.)
Agora o que eu realmente não entendo:
É o silêncio
Que soa como valsa
Na troca de turno dos grandes firmamentos.
Tão silente e tão harmônico.
Como um som colorido para os surdos.