Da janela daquele arranha céu eu via a vida urbana.
Espelhos que serviam como janelas,
E Janelas que serviam como espelhos...
Velhos que davam conselhos a jovens,
E jovens que apenas ouviam velhos falando...
Pra que conselhos?
Nas bancas expostos havia livros de poesia surrealista,
Lógico que não era para os velhos (velhos buscam salvação)
E também não era para os jovens! (jovens buscam excitação).
E tão pouco para mim... (Não sou chegado a vales obscuros de medo onde caminha a dor.)
Os velhos, os jovens e os poemas eram a cidade.
A cidade era o arranha céu que também era um poema surrealista.
E lá da janela, que era espelhada, percebi que o reflexo da cidade ali manifestado era o meu!
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