sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Saudade do meu Nordeste


Da janela do meu arranha-céu
Vejo o Tietê chorar.
O tom cinza do ar.
E as embalagens do artificial mel.
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Vejo as frutas forçadas a amadurecer,
As crianças forçadas a amadurecer,
A morte como maçã amadurecer,
A vida pelos anos desfalecer!
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Saudades mil do meu Nordeste
Terra santa do cabra da peste.
Lugar sereno e encantador
Detentor do meu sorriso e amor.
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Saudades dos banhos no Paraguaçu
Noites ritmadas ao som do maracatu,
Samba de roda no terreiro.
Há! Como bate forte no meu peito.
-
Bate forte a falta de em ti estar,
Pois em mim nunca sairá
As terras celestes
Do meu Nordeste! 

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