Neste jardim de complexidades que sou
Cabe a alguém regar os espinhos;
Cabe a alguém alimentar os famintos caninos;
Cabe a alguém orvalhar a vegetação quase insistente.
Nesse mar de mediocridade que sou
Cabem-me rótulos e etiquetas,
Crenças, descrenças e divindades órfãs de carinho.
Cabe a mim... sem mascaras ou esconderijos.
Pois o que sou provém do adubo alheio - também -
Assim como, as mediocridades latentes e infinitas
São incondicionalmente ligadas a mim.
Ser medíocre é tão natural quanto andar.
Reconhecer a mediocridade é um valor instinto.
Liberdade é se
assumir, apesar dos pesares!
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